O representante do secretário geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, afirmou hoje que, “se calhar”, o país precisa mais de dar formação aos seus militares do que de pedir uma força ou missão de estabilização, assunto em debate entre os guineenses e uma parte da comunidade internacional.
Falando em conferência de imprensa, Mutaboba disse que, do seu ponto de vista, ainda que não tenha recebido qualquer indicação oficial das autoridades sobre o que realmente se pretende, a Guiné-Bissau talvez precisasse mais de formação local dos seus militares.
“Quando falam de uma força de estabilização devem saber que isso implica vários aspectos, desde logo, a presença de muitos militares. Porque não observar aqui os militares que têm aqui? Ver o que é preciso fazer por eles, se são formados ou não. Dar um carácter profissional às Forças Armadas. É isso que falta”, indicou o responsável da ONU em Bissau.
“Se tiverem umas Forças Armadas profissionais não precisarão de uma missão de estabilização”, sublinhou Joseph Mutaboba, em conferência de imprensa, no final de uma reunião com elementos da comunidade internacional, um encontro que serviu para trocar informações sobre a situação política na Guiné-Bissau.
Mutaboba disse que a ONU, em Bissau, ainda não foi contactada pelas autoridades sobre o que se pretende realmente fazer, mas caso venha a ser solicitada estará disponível para dar início ao processo de formação dos militares.
“É preciso trabalhar depressa, nesse sentido, sobretudo para proteger as instituições democráticas deste país”, frisou o representante do secretário geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
“Não podemos fazer nada, sem que antes haja um pedido das autoridades deste país. Apenas mediante este pedido é que podemos iniciar esse trabalho de formação, de reciclagem, ou de reforma daqueles que devem ir para a reforma”, notou Joseph Mutaboba.
Contudo, Mutaboba também sublinhou que a ONU deixa ao critério das autoridades e do povo guineenses a decisão sobre se o país precisa ou não de uma força ou de uma missão de estabilização.
“A eventual vinda dessa missão é uma questão que deve ser tratada pelos nacionais guineenses. Se as autoridades acharem que deve ser o caso é uma decisão soberana, e aí a ONU não tem nada contra”, destacou o diplomata das Nações Unidas.
“Se me disserem, no final do dia que precisam de uma força ou de uma missão de estabilização nós, enquanto comunidade internacional, é nosso dever ouvir-vos e apoiar-vos. Se me disserem precisamos disto, vamos analisar o pedido e dar a nossa resposta favorável ou não”, acrescentou Joseph Mutaboba.
O representante de Ban Ki-Moon frisou, no entanto, que nem sempre o pedido das autoridades nacionais coincide com a visão da comunidade internacional.
“Nem sempre a comunidade internacional responde favoravelmente. Quando sabe que, no foro íntimo das pessoas, não há convicção não se apoia. Mas, se o Presidente, o Governo, as autoridades militares optarem por essa via, a comunidade internacional irá analisar a questão e dar uma resposta”, concluiu Joseph Mutaboba.
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