Ambiente
A República da Guiné-Bissau está situada no hemisfério norte, entre a República do Senegal ao norte, a República da Guiné ao leste e ao sul e o Oceano Atlântico ao oeste. Está compreendida entre os paralelos 10° 59' e 12° 20' de latitude norte e entre os meridianos 13° 40' e 16° 43' de longitude ocidental, e situada numa zona de transição bio-geográfica guineense-congolesa e sudanesa.
A Guiné-Bissau cobre uma superfície de 36.125 km², com uma placa continental de 53.000 km² sobre a qual se encontra também o arquipélago dos Bijagós (englobando 40 ilhas das quais apenas 20 são habitáveis). Este arquipélago cobre uma superfície de 10.000 km² (1000 km² de ilhas sedimentares e 9000 km² de mar). A costa do território continental tem um comprimento de 180 km.
O País partilha com o Senegal uma zona comum da Zona Económica Exclusiva situada entre os azimutes 268° e 220°, traçados a partir do Cabo Roxo na fronteira terrestre entre os dois Estados. A zona é administrada por um organismo paritário, a Agência de Gestão e de Cooperação, para a exploração comum do conjunto dos recursos.
Os valores naturais da Guiné-Bissau estão entre os mais importantes da África ocidental. Esta região é caracterizada por uma vasta inter-penetração dos meios terrestres e marinhos e pela presença de numerosos e vastos estuários, um enorme arquipélago que emerge de águas marinhas pouco profundas, vastas extensões de mangais que servem de locais de reprodução e crescimento de várias espécies aquáticas, bancos de areia, bem como florestas sub-húmidas.
Estes habitats são essenciais para a sobrevivência tanto das espécies de interesse económico como das espécies classificadas a nível mundial como raras ou ameaçadas. Destas últimas, podem observar-se na zona costeira da Guiné-Bissau quatro espécies de tartarugas marinhas (em especial na ilha de Poilão, o maior local de nidificação da tartaruga verde Chelonia mydas da África ocidental), o manatim africano (Trichechus senegalensis), o chimpanzé (Pano troglodytes) e o hipopótamo (Hippopotamus amphibius). Esta região é igualmente reconhecida como uma das mais ricas de África em termos de aves migratórias provenientes do norte da Europa e da Ásia, entre as quais cerca de 1 milhão de patos limícoles que passam o inverno nos estuários do litoral e no arquipélago dos Bijagós.
A Guiné-Bissau possui actualmente seis áreas protegidas, das quais dois parques naturais (Tarrafes de Cacheu, Lagoa de Cufada), dois parques nacionais (Ilhas de Orango, Ilhas João Vieira e Poilão), uma reserva florestal (Floresta de Cantanhez, futuro parque) e uma área de gestão comunitária (Ilhas de Formosa, Nago e Chedia - Urok). Além disso, o Arquipélago Bolama-Bijagós foi classificado pela UNESCO, em 1996, como Reserva de Biosfera. A superfície destas áreas protegidas corresponde a 15% do território, mas não inclui todos os biótopos presentes no país.
Uma parte da população está instalada nestas áreas protegidas e depende quase exclusivamente da exploração dos recursos naturais. Consequentemente, a filosofia de gestão destas áreas é proteger o ambiente ajudando a população a resolver os seus problemas imediatos e valorizando os conhecimentos tradicionais ("parque com e para a população"). Cada parque natural, bem como a reserva de biosfera, é gerido por um Comité de Gestão (composto a 50% pelas comunidades locais), uma equipa de direcção e guardas. Existe um plano de gestão e um regulamento interno para cada parque.
Meu objetivo maior é prover informações a todos os níveis desde a situação do meu país até as informações da minhaárea professional,a Informatica o contiúdo é de nivel alto.Do iniciante ao experiente, dos primeiros passos às melhores práticas do dia-a-dia, no sentido de estimular a obtenção da qualidade contínua nos resultados pretendidos, utilizando os recursos da computação. << Galileu Donnay "Batelé";gt;>
Pesquisar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Cada comentário deve ser formal.
A pessoa tem que ser educado e os comentarios devem ser de dúvidas e opnião.